Temas das aulas variam de testes em animais a imunofluorescência
O Programa de Pós-Graduação em Fisiologia e Farmacologia (PPGFisFar) está oferecendo minicursos para o XXIX Encontro de Pesquisa na área, evento que acontece desde o ano de 1992 no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB-UFMG). O encontro conta com diversos minicursos e uma mesa redonda, que acontecerá no dia 13 de dezembro. São eles:
Minicurso - aplicação de testes cognitivos e comportamentais em modelos animais de doenças humanas (12/12)
Minicurso - um pouco do fantástico mundo do PCR: do RNA ao resultado final (12/12)
Minicurso - Imunofluorescência sem mistério (12/12)
Minicurso - Proteômica aplicada à Fisiologia e Farmacologia (12/12)
O tema da Mesa Redonda será: Translacionar a pesquisa pré-clínica para pesquisa clínica: onde e como a pesquisa básica ajuda na sociedade. Para mais informações do evento, acesse o Instagram do Encontro do PPGFisFar
O Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Fisiologia e Farmacologia (PPG-FISFAR) da UFMG é um programa conceito 7 da CAPES. Em 1993, a CAPES aprovou a criação do nível Doutorado nas duas áreas de concentração, passando o Programa a ser denominado Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Fisiologia e Farmacologia (PPG-FISFAR). A primeira tese de doutorado do Programa foi concluída em 1996, sendo que, até 2020, foram defendidos no programa 524 dissertações de mestrado e 336 teses de doutorado.
“Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para”, alerta Helton Santiago, diretor clínico do CTVacinas
A UFMG procura homens e mulheres que desejam participar de um marco na ciência brasileira: a SpiN-TEC, primeira vacina 100% brasileira a chegar aos testes em humanos – a última etapa antes de ser liberada à população -, foi liberada pela Anvisa para mais uma bateria de testes. E agora precisa de mais voluntários.
Este último estágio, o de testes clínicos – ou seja, testes em humanos -, é composto por três fases. A primeira já foi superada pela SpiN-TEC, que se mostrou, mais uma vez, segura e eficaz. Justamente por isso, a Anvisa liberou o início da fase 2, quando 360 voluntários precisam ser testados.
“A pesquisa clínica não se faz sem os participantes de pesquisa, sem os voluntários de pesquisa. Eles são totalmente parceiros nossos. Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para. Então é muito importante que as pessoas que queiram contribuir com a ciência, que queiram contribuir com o desenvolvimento científico brasileiro, se voluntariem”, afirma Helton Santiago, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC e diretor clínico do CTVacinas.
Para participar do recrutamento de voluntários e contribuir com esse importante desenvolvimento da ciência brasileira, você deve, apenas, atender aos seguintes critérios: possuir entre 18 e 85 anos; ter recebido as doses iniciais de CoronaVac ou AstraZeneca, além do reforço com Pfizer ou AstraZeneca antes de maio (ou seja, há pelo menos 6 meses); não ter contraído covid-19 ou contraído a doença no máximo até maio (ou seja, há pelo menos 6 meses); ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte.
Pessoas com doenças crônicas controladas (como hipertensão, diabetes e outras) podem se inscrever – passarão por uma avaliação médica para conferir se podem ou não participar dos testes clínicos, assim como todos os postulantes.
Caso você atenda a todos os critérios, faça a sua inscrição aqui. Se preferir, pode ligar ou chamar no WhatsApp pelo número (31) 9 9972-0292 – ou, ainda, ligar no telefone (31) 3401-1152.
O avanço nas análises clínicas de vacinas ganham, ao mesmo tempo, simplificação nos processos e desafios na logística. Isso porque a quantidade de voluntários aumenta a cada nova etapa.
O sucesso da fase 1 dos testes clínicos da SpiN-TEC foi oficializado pela Anvisa, cujos resultados preliminares reforçam que se trata de uma vacina segura e imunogênica, ou seja, protege o organismo contra a covid-19. Essas características foram comprovadas a partir de análises de 38 voluntários vacinados.
Todos os testes e acompanhamentos foram realizados na Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas da UFMG, a UPqVac. Nesta segunda etapa, com um número de voluntários cerca de 10 vezes maior, outros dois centros uniram forças para o avanço dos estudos: o Centro Infection Control, da Unimed; e o Centro Freire, associado ao Hospital Santa Casa.
“A primeira fase é mesmo mais difícil. Apesar do número ser pequeno, é um estudo mais complexo porque é a primeira vez que a vacina está sendo testada em humanos. Exige um rigor de segurança muito maior”, conta o coordenador, também professor da UFMG.
“O estudo da segunda fase já fica mais simples, mas se torna mais complexo por causa da logística. Já na terceira fase, fica mais simples ainda, mas muito mais complexo na logística, porque é quando vai aumentando o número de participantes. Isso faz com que aumente o número de centros, o que impõe um desafio logístico e de administração grande. O desafio agora é a administração e a logística do estudo”, explica Helton Santiago.
Nesta segunda etapa, a SpiN-TEC passa por comprovações de segurança – com os critérios adotados na primeira fase do estudo – e de imunogenicidade. As expectativas, segundo o coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC, Helton Santiago, são de que o recrutamento e vacinação dos 360 voluntários termine em fevereiro de 2024.
“Esse é um passo fundamental para o avanço em qualquer pesquisa envolvendo os seres humanos. Então, a gente conta com os participantes porque, se não forem eles, não tem vacina e não haverá inovação no Brasil. A nossa expectativa é de que a segunda fase não passe do mês de fevereiro do próximo ano”, projeta e ressalta a importância dos voluntários.
Curso oferece atualização sobre novas terapêuticas para profissionais de biológicas, médicas e biomédicas
Estão abertas e terminam no próximo dia 15 as inscrições para a Especialização em Farmacologia ofertada na modalidade de Educação a Distância no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Voltado para profissionais de nível superior das áreas biológicas, médicas e biomédicas que queiram aprimorar seus conhecimentos em farmacologia e terapêutica, o curso tem duração de dezoito meses, a partir de março de 2024.
A especialização em Farmacologia EAD oferece aprimoramento e atualização em tópicos fundamentais à rotina de profissionais que lidam direta ou indiretamente com medicamentos, tendo em vista a rápida evolução do conhecimento científico e entrada de novos produtos no mercado, o que requer uma avaliação crítica e modernização terapêutica.
O curso será ofertado por meio de plataformas como Moodle e Microsoft Teams. A metodologia inclui atividades síncronas e assíncronas. Ao todo, serão 14 disciplinas, totalizando 375 horas em três semestres letivos. As atividades síncronas serão quinzenais, às sextas, das 18h30 às 22h30 e aos sábados, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. A equipe é composta por professores do Departamento de Farmacologia do ICB UFMG e convidados.
As inscrições estão sendo feitas pela internet no link https://encr.pw/OkWuy A taxa de inscrição é de R$50,00 e o investimento do interessado será de 18 parcelas de R$475,00. Maiores informações estão disponíveis no site https://l1nq.com/lcqCA O edital completo está em https://l1nq.com/OkWuy
Bio Aberta reuniu alunos, professores e amigos do ICB
Todos os anos os estudantes do Instituto de Ciências Biológicas (ICB UFMG) organizam o Bio Aberta, um evento cultural com o objetivo de fazer a manutenção dos espaços de convivência dentro do prédio do ICB UFMG, principalmente no Diretório Acadêmico. A ação inclui uma revitalização de todo o ambiente, contando com mutirões de limpeza e trabalho de artistas que pintam as paredes do local e também fazem apresentações musicais. “O Diretório Acadêmico da biologia é um ambiente no qual eu desejo que os estudantes cheguem e se sintam à vontade, então é importante que a gente deixe esses espaços limpos”, afirma Ana Campos, aluna do ICB UFMG e coordenadora do Bio Aberta.
O evento deste ano contou com diversas oficinas abertas ao público, como aulas de malabares e de desenho, que tornam o espaço mais receptivo e familiar para todos. Tudo isso foi acompanhado de mensagens de conscientização sobre o descarte de lixo, sustentabilidade e melhores formas de se cuidar de um local que pertence a todos os membros do ICB UFMG.
As performances musicais foram muito apreciadas por todos, incluindo os próprios artistas, que encontraram no Bio Aberta um público para se apresentar. “São todos artistas por hobbie, então é legal que a gente tenha proporcionado um público para que eles apresentem suas artes”, diz Ana.
Para o futuro, a coordenação do evento pretende expandir essas atividades para outros momentos ao longo do ano. “Nós queremos fazer encontros dos estudantes para que aconteça um espaço de música e pinturas, talvez uma vez por mês, mas sempre com a celebração no final do ano do Bio Aberta”, afirma Ana.