O programa Outlab UFMG inova mais uma vez e oferece oportunidade para as infraestruturas de pesquisa da Universidade participarem do Minas Summit 2025.
O evento acontece nos dias 5 e 6 de junho, no Minascentro, e é classificado como o maior e mais robusto do Estado com foco na inovação, conexões, negócios e parcerias estratégicas. Saiba mais: https://minassummit.com/
A Equipe do Outlab oferecerá assessoramento técnico e de comunicação para participação no Minas Summit e, durante o evento, as infraestruturas participantes poderão usufruir de estande e espaço para rodadas de negócios exclusivos do Outlab UFMG.
Os interessados devem responder a manifestação de interesse no link até o dia 18/05/2025 às 23:59h. Os participantes serão selecionados pela Equipe Outlab a partir de critérios como histórico de participação no Outlab UFMG, diversidade de soluções e tecnologias oferecidas.
➡️ Outra informação relevante: após o Minas Summit, o Outlab UFMG anuncia novidades nesta próxima edição. E temos spoiler: será mais prática e dinâmica, com duração de apenas dois meses, repleta de momentos de conexão. Fique de olho!
Seleção oferece vagas para estudantes de Administração, Letras e áreas da Computação com bolsa e auxílio-transporte
O Instituto de Ciências Biológicas da UFMG lançou o Edital nº 31/2025 para seleção de estudantes de graduação da UFMG interessados em realizar estágio não obrigatório no instituto. São oferecidas três vagas, com carga horária de 20 horas semanais e bolsa mensal de R$787,98, além de auxílio-transporte.
Duas vagas são destinadas a estudantes dos cursos de Administração ou Letras, e uma para alunos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Matemática Computacional, Engenharia de Sistemas, Engenharia Elétrica ou Engenharia de Automação. As inscrições devem ser feitas por e-mail, entre os dias 1º e 16 de maio. O processo seletivo inclui prova objetiva e entrevista.
Mais informações e o edital completo estão disponíveis no site do ICB, clicando aqui.
Eleita por sua destacada contribuição à ciência, pesquisadora do ICB UFMG participa hoje da cerimônia de posse na Escola Naval, no Rio de Janeiro.
A professora Walderez Ornelas Dutra, do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, toma posse nesta quarta-feira (8), às 18h, como Membra Titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC). A cerimônia será realizada hoje na Escola Naval, na cidade do Rio de Janeiro, no histórico bairro Castelo. A eleição para a ABC é um dos mais importantes reconhecimentos acadêmicos do país e destaca pesquisadores e pesquisadoras com produção científica de excelência e impacto significativo em suas áreas de atuação.
Com uma carreira marcada pelo compromisso com a pesquisa e a formação científica, Walderez Dutra é professora titular da UFMG, onde coordena o Laboratório de Biologia das Interações Celulares. Graduada em Ciências Biológicas e doutora em Bioquímica e Imunologia pela própria universidade, realizou pós-doutorado na Fiocruz e na Stanford University, além de um estágio sabático na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Sua pesquisa foca nos mecanismos celulares e moleculares que influenciam respostas imunes em doenças humanas como a doença de Chagas, a leishmaniose e a doença reumática. Reconhecida internacionalmente, integra comitês científicos e associações importantes da área, como a Sociedade Brasileira de Imunologia e a Associação Latino-Americana e Caribenha de Imunologia, da qual será presidente no biênio 2025–2027. É também bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, nível 1A.
Redação: Timóteo Dias
Entre 198 propostas enviadas, 15 pesquisadores foram selecionados
O professor Victor Santos, do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, foi um dos 15 jovens pesquisadores selecionados no edital, promovido pelo Instituto D’Or Ciência Pioneira (IDOR). A iniciativa destina R$7,2 milhões para apoiar projetos inovadores na área da saúde, com foco em ciência de fronteira. Os repasses para as pesquisas dos contemplados será distribuído ao longo de três anos, além de acesso a laboratórios e programas de capacitação.
Especialista em neurofisiologia e neurohistologia das epilepsias, o professor Victor investiga os mecanismos morfológicos e moleculares da epilepsia do lobo temporal, com ênfase em neurogênese, morfologia neuronal, hipocampo e neurodegeneração. Sua trajetória inclui doutorado pela USP de Ribeirão Preto, pós-doutorado na Georgetown University e experiência internacional na University of Cincinnati.
A seleção de Santos reforça o reconhecimento nacional da excelência científica desenvolvida no ICB UFMG. O edital recebeu 198 propostas de pesquisadores em fase de consolidação de carreira, com até dez anos da obtenção do doutorado, e teve apoio complementar da FAPERJ para os candidatos do Rio de Janeiro.
A conquista destaca não apenas o mérito do professor Victor Santos, mas também a importância de investimentos consistentes em pesquisa científica no Brasil. Iniciativas como a da IDOR demonstram como o apoio a jovens cientistas pode impulsionar novas descobertas científicas.
Redação: Timóteo Dias
A pesquisa, que nasceu a partir de uma dissertação de mestrado, resultou no depósito de 10 patentes
Um teste diagnóstico para Covid-19 desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG foi recentemente licenciado para a empresa Vida Biotecnologia. Criado no auge da pandemia, o teste nasceu da dissertação de mestrado de Daniel Lair, atualmente doutorando no ICB, foi coordenado pelo professor Rodolfo Giunchetti, do Departamento de Morfologia, e contou com a subcoordenação do professor Alexsandro Galdino da UFSJ, além de professores da UNIFENAS, UFLA e UNILA
A pesquisa surgiu em um cenário de escassez de testes diagnósticos no Brasil e altos custos de importação. Com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), que investiu R$ 750 mil no projeto — valor que cobriu tanto a pesquisa quanto bolsas para os pesquisadores — a equipe conseguiu desenvolver um teste nacional de baixo custo e alta eficiência. Inicialmente estimado em R$5 por paciente, o custo foi reduzido para menos de R$1 em escala laboratorial, com potencial de ficar ainda mais acessível em uma produção em larga escala.
O trabalho resultou no depósito de dez patentes relacionadas ao desenvolvimento do diagnóstico. Para o professor Rodolfo Giunchetti, o projeto reforça a importância de investir em ciência nacional. “A biotecnologia no Brasil, hoje, é baseada majoritariamente em insumos estrangeiros. Isso nos torna dependentes e vulneráveis em momentos críticos como o que vivemos na pandemia”, afirma.
O licenciamento para a Vida Biotecnologia representa um passo importante para a aplicação prática do conhecimento produzido dentro da universidade, com potencial de fortalecer a autonomia científica e tecnológica do país. “Nós mostramos que os pesquisadores brasileiros têm capacidade intelectual de desenvolver testes. O maior ganho dessa pesquisa é mostrar pra sociedade que, se nós tivermos investimento em pesquisa, facilmente vamos encontrar solução para qualquer problema”, conclui o professor Rodolfo.
Redação: Timóteo Dias