Apresentação de pesquisa científica mais criativa e descontraída pode concorrer a uma viagem à Europa.
A partir da análise dos dados do genoma brasileiro a equipe do professor Eduardo Tarazona realizou o maior estudo nacional sobre a ancestralidade africana, indígena e europeia presente nos brasileiros. O artigo foi publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).
A pesquisa “Origem e dinâmica da miscigenação brasileira e seu efeito no padrão de mutações deletérias”, analisou oexame de DNA de
6.487 brasileiros, a partir de três estudos de base populacional que avaliaram um grupo de indivíduos durante um período de tempo (coorte). As pessoas analisadas eram das cidades de Bambuí (MG), Salvador (BA), Pelotas (RGS), e seus dados estavam disponíveis no projeto EpiGEN-Brasil, do Ministério da Saúde.
Os resultados mostram que os brancos do sul e do sudeste carregam em seus genes indícios do tráfico negreiro de regiões da África Sul-Oriental, como Moçambique. Essa característica específica registrada não é encontrada em populações de origem Africana vivendo nos Estados Unidos ou no Caribe. Por outro lado, ao longo dos séculos, na população estudada há predomínio de uniões entre pessoas com ancestralidade parecida.
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A imagem mostra os níveis de miscigenação entre europeus, africanos e indígenas nas várias regiões do Brasil
Fonte: Kedhy at al. PNAS, 2015 - Clique para ampliar - Para aproximar bastante use o scroll (rodinha) do seu mouse
O trabalho também discute como a origem diversificada dos brasileiros e a posterior miscigenação está relacionada com a distribuição de variantes genéticas associadas a doenças crônicas.
Eduardo Tarazona, que é do departamento de Biologia Geral do ICB,destaca a participação de pesquisadores e pós-graduandos de mestrado e doutorado em Genética e Bioinformática do ICB, programas nota 6, avaliados pela Capes como sendo “de excelência”.
O artigo integra o projeto EpiGEN-Brasil, considerado a maior iniciativa Latino-Americana para avaliar a diversidade genômica de populações miscigenadas e seus efeitos em doenças complexas no Brasil.
Participaram ainda pesquisadores do Centro de Pesquisa René-Rachou, da Fundação Oswaldo-Cruz; das universidades federais da Bahia e de Pelotas, além do Instituto do Coração, da Universidade de São Paulo.
LEIA TAMBÉM na imprensa
Professor Eduardo Tarazona
Departamento de Biologia Geral/ICB/UFMG
Instituto de Ciências Biológicas- sala L3 258
(31)3409-2597 –
Convite Seminário
Data: 02/07/2015 - Horário: 14:30h
Local: Sala 236 Bloco I3 ICB/UFMG
O Instituto de Ciências Biológicas da UFMG é reconhecido como um dos maiores centros de pesquisa do Brasil, tanto em áreas ambientais quanto relacionadas à saúde humana, animal e vegetal, e à biotecnologia. Mas como foi que chegamos até aqui, nesses 47 anos de trajetória de vidas e conquistas? Ou melhor, qual é a história científica do Instituto?
A pesquisa “Origem e dinâmica da miscigenação brasileira e seu efeito no padrão de mutações deletérias”, analisou oexame de DNA de 6.487 brasileiros, a partir de três estudos de base populacional que avaliaram um grupo de indivíduos durante um período de tempo (coorte).
As pessoas analisadas eram das cidades de Bambuí (MG), Salvador (BA), Pelotas (RGS), e seus dados estavam disponíveis no projeto EpiGEN-Brasil, do Ministério da Saúde.
Os resultados mostram que os brancos do sul e do sudeste carregam em seus genes indícios do tráfico negreiro de regiões da África Sul-Oriental, como Moçambique.
Essa característica específica registrada não é encontrada em populações de origem Africana vivendo nos Estados Unidos ou no Caribe. Por outro lado, ao longo dos séculos, na população estudada há predomínio de uniões entre pessoas com ancestralidade parecida.
O trabalho também discute como a origem diversificada dos brasileiros e a posterior miscigenação está relacionada com a distribuição de variantes genéticas associadas a doenças crônicas.
Eduardo Tarazona, que é do departamento de Biologia Geral do ICB,destaca a participação de pesquisadores e pós-graduandos de mestrado e doutorado em Genética e Bioinformática do ICB, programas nota 6, avaliados pela Capes como sendo “de excelência”.
O artigo integra o projeto EpiGEN-Brasil, considerado a maior iniciativa Latino-Americana para avaliar a diversidade genômica de populações miscigenadas e seus efeitos em doenças complexas no Brasil.
Participaram ainda pesquisadores do Centro de Pesquisa René-Rachou, da Fundação Oswaldo-Cruz; das universidades federais da Bahia e de Pelotas, além do Instituto do Coração, da Universidade de São Paulo.
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Legenda: A imagem mostra os níveis de miscigenação entre europeus, africanos e indígenas nas várias regiões do Brasil.
Fonte: Kedhy at al. PNAS, 2015 - Clique na imagem que ela se ampliará - Para aproximar bastante use o scroll (rodinha) do seu mouse