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Será nesta terça-feira, 23, às 10h, a palestra de uma das maiores autoridades mundiais sobre mutualismo (ou simbiose), a Profa. Judith Bronstein, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade do Arizona, EUA. O encontro será em inglês, na na sala 236 do bloco I3, no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB), no bairro da Pampulha, em Belo Horizonte.

Ela, que vem ao Brasil a convite do Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre, vai falar da importância dos mutualismos para a manutenção de funções e serviços ecossistêmicos e como conservá-los ou restaurá-los em ambientes naturais e também em lavouras e cidades.

Seus estudos têm levado a descobertas que sugerem que mutualismos e antagonismos são duas faces da mesma moeda e podem se converter uns nos outros dependendo de certas condições.

No laboratório de Judith os projetos focam em questões ecológicas, evolutivas e comportamentais relacionadas ao mutualismo, estando particularmente interessados na "dinâmica coevolucionária", organização comunitária, contexto da dependência, efeitos das alterações climáticas, e também no "continuum da cooperação para o conflito".

Segundo o professor Marco Mello, do departamento de Biologia Geral e do Laboratório de Ecologia do Mutualismo do ICB, alguns termos são usados de forma confusa na literatura: mutualismo, simbiose, protocooperação etc. Ele explica que os seres vivos, em geral, estão todos ligados entre si por meio da chamada “teia da vida”, uma complexa rede de relações ecológicas de vários tipos.

“Nessa teia, o mutualismo é especialmente importante, pois representa um conjunto de interações entre organismos de espécies diferentes através das quais ambos se beneficiam mutuamente, como no caso das relações entre formigas, mariposas e plantas”, esclarece o professor do ICB.

 

 

Para saber mais sobre Mutualismo: www.marcomello.org

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