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WhatsApp Image 2024 03 27 at 11.12.09Stephanie Lauar: “Nunca deixe alguém dizer que você não pode, ou que você não é capaz de fazer algo”

Uma pesquisadora de Belo Horizonte formada nos laboratórios do Instituto de Ciências Biológicas (ICB UFMG) acaba de receber um prêmico de instituições norte-americanas em colaboração com as embaixadas do Brasil em Washington, Nova Iorque, Boston e São Francisco. A biomédica Stephanie Stransky Lauar, atualmente no Albert Einstein College of Medicine, investiga alterações moleculares desencadeadas por drogas anti-envelhecimento, e foi agraciada com o Prêmio ScientistA 2024 (https://dimensionssciences.org/scientista-award), concedido a mulheres cientistas que desenvolvem o seu trabalho nos EUA.

Stephanie Lauar cursou mestrado em Neurociências e doutorado e pós doutorado em Bioquímica e Imunologia no ICB UFMG. Seu trabalho com modelo de cultura de células tridimensionais (3D) no Albert Einstein tem como objetivo contribuir, a longo prazo, com um envelhecimento mais saudável. O prêmio recebido no início de março não é o primeiro. “Ao final da graduação recebi um prêmio como reconhecimento por ter sido a terceira melhor aluna do curso de Biomedicina”, relembra.

O gosto pela carreira de pesquisadora começou no mestrado no ICB UFMG. Mas foi durante do doutorado, ao trabalhar com modelos de cultura celular com o objetivo de reduzir o número de animais experimentais, que a decisão se consolidou. Parte do estágio pós doutoral aconteceu no Imperial College London, em Londres, onde deu continuidade a essa linha de pesquisa. “Depois vim para o Albert Einstein College of Medicine, em Nova Iorque, para estabeler um modelo inovador de cultura de células tridimensionais (3D) para o estudo do envelhecimento”, conta.

No ScientistA, Stephanie Lauar concorreu com outras pesquisadoras brasileiras, que residem em diferentes cidades dos EUA. “Esse prêmio é o reconhecimento de todo o trabalho que venho desenvolvendo há mais de 10 anos. E veio para mostrar que, apesar de todas as dificuldades, eu estou no caminho certo”, reflete. “Me sinto agraciada triplamente por esse prêmio; por ser mulher, cientista e imigrante”, comemora. Ela destaca que o fato de ter sido mãe em 2023 a obrigou a reajustar a nova rotina com duas jornadas, a de cientista e a de mãe. “Esse prêmio significa que apesar de todos os desafios, eu consegui!”, comemora.

Para quem está começando na carreira científica, Stephanie Lauar recomenda determinação. “Dê o primeiro passo e a vida se encarregará de fazer dar certo”, afirma.

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