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pesquisas ousadasFoto: Lucas Braga | UFMGO resultado da chamada destina R$ 22 milhões a 32 pesquisadores no Brasil

Chamada pública da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e do Instituto Serrapilheira para financiamento de projetos de pesquisa “ousados e arriscados”, que propõem grandes perguntas nas áreas de Ciências Naturais (física, química, geociências e ciências da vida), Matemática e Ciência da Computação, vai contemplar, com R$ 22 milhões, 32 pesquisadores brasileiros. Três professores da UFMG, dois dos quais do Instituto de Ciências Biológicas, estão entre os cinco de Minas Gerais que dividirão R$ 3 milhões.

Os pesquisadores do ICB UFMG contemplados são Arthur Santos-Miranda e Cibele Rocha Resende, ambos do Departamento de Fisiologia e Biofísica. O primeiro visa estudar o papel da via de sinalização celular dependente de CaMKII para a biologia do Trypanosoma cruzi (causador da doença de Chagas) e para a função dos cardiomiócitos, que são as células contráteis do músculo do coração. E a segunda, busca entender como os macrófagos se integram no microambiente cardíaco e qual o seu impacto na função cardíaca.

Cada um dos pesquisadores receberá entre R$200 mil e R$700 mil para usar durante cinco anos, além de recursos extras – até 30% do total inicial – para investir como "bônus da diversidade". O Serrapilheira destinará total de R$ 3,2 milhões especialmente para investimento na formação e integração de pessoas de grupos subrepresentados nas atividades de pesquisa.

A ideia da iniciativa é que jovens cientistas desenvolvam suas pesquisas contando com recursos financeiros, autonomia de escolha de projeto e flexibilidade de gerenciamento.

PROJETOS DA UFMG

Para concorrer ao financiamento, os pesquisadores atenderam a critérios como ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2020 – prazo estendido em até dois anos para mulheres com filhos. A chamada valorizou especialmente projetos de pesquisa ousados, com base na premissa de que a ciência avança mais quando assume riscos.

Com informações da UFMG e da Fapemig

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