Por Neimar Ramos Ribeiro 1527 downloads
Resolução 2012-01.pdf
Dispõe sobre a criação das Gerências e incorporação da Superintendência Administrativa como instâncias administrativas do ICB.
O documento contém também a exposição de motivos.
Resolução nº 01/2012
Dispõe sobre a criação das Gerências e incorporação da Superintendência Administrativa como instâncias administrativas do ICB
A Congregação do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), no uso de suas atribuições, e
considerando:
1) As características do ICB:
a) grande dimensão e complexidade do espaço físico e organizacional;
b) diversidade de suas atividades acadêmicas e administrativas;
c) elevado crescimento acadêmico nas duas últimas décadas sem a contrapartida de reorganização administrativa;
d) insuficiência organizacional da atual coordenação administrativa da Diretoria;
2) A necessidade de aprimorar as instâncias de planejamento, implementação, acompanhamento, avaliação e controle das atividades administrativas do ICB sob supervisão direta da Diretoria;
3) A conveniência da delegação de ações de coordenação administrativa a cargo da Diretoria;
4) A sobrecarga de funções da Superintendência Administrativa atual;
5) A anexa exposição de motivos;
6) As sugestões apresentadas nas audiências públicas ou por meio eletrônico, ocorridas precedentemente.
RESOLVE:
Art 1º - Criar as Gerências nominadas no artigo 2º e incorporar a Superintendência Administrativa como instâncias de coordenação administrativa vinculadas à Diretoria do ICB.
Parágrafo único. As Gerências operarão cooperativamente, sob a supervisão da Diretoria mediada pela Superintendência Administrativa.
Art 2º - São as seguintes as Gerências do ICB:
Art. 3º - Gerências são instâncias de organização, implementação, acompanhamento, prevenção, avaliação e controle de ações administrativas vinculadas à Diretoria.
Art. 4º - A Superintendência Administrativa é instância de assessoramento, planejamento e de coordenação executiva intermediária dos planos administrativos vinculados à Diretoria.
Art. 5º - Observadas as especificidades dos papéis de cada uma, e em sintonia com a Diretoria do ICB, compete às Gerências:
Art. 6º - Compete à Gerência de Apoio Acadêmico:
Art. 7º - Compete à Gerência de Apoio a Eventos:
Art. 8º - Compete à Gerência de Comunicação:
Art.9º - Compete à Gerência de Infraestrutura:
Art. 10º - Compete à Gerência de Recursos Humanos:
Art-11º - Compete à Gerência de Resíduos:
Parágrafo 1º: A GeRes será coordenada pelo(a) Gerente de Resíduos, indicado(a) pela Diretoria do Instituto e aprovado(a) pela Congregação.
Parágrafo 2º: O(a) Gerente de Resíduos assumirá a responsabilidade técnica pelo PGRSS do ICB, junto às instâncias regulatórias e de controle pertinentes, com anotação desta responsabilidade técnica em seu Conselho de Classe Profissional.
Parágrafo 3º: Para o desenvolvimento dos trabalhos, a GeRes disporá de:
Art.12º - Compete à Gerência de Tecnologia de Informação:
Art.13º - Compete à Superintendência Administrativa:
Art 14º - A implantação das Gerências será gradual e dependerá da alocação pela PRORH para este Instituto, de Servidores de nível superior com formação adequada às respectivas funções gerenciais previstas nesta Resolução.
Art 15º - A Diretoria proporá à Congregação regulamentação específica sobre o trabalho de bolsistas e não bolsistas do ICB.
Art 16º - A Congregação fará avaliação do desempenho das Gerências um ano após sua criação, podendo mantê-las com ou sem alterações de atribuições, extinguir todas ou parte delas, criar, por necessário alguma inexistente.
Parágrafo 1º - Sempre que julgar necessário ou conveniente, a Diretoria poderá propor à Congregação, alterações das atribuições das respectivas Gerências.
Parágrafo 2º - Realizada a primeira, as avaliações subseqüentes serão bienais.
Parágrafo 3º - Dúvidas sobre atribuições ou compartilhamento de atribuições a Gerências distintas serão dirimidas pela Superintendência Administrativa e em última instância, pela Diretoria.
Art 17º - Revoga-se a Resolução 01/2011.
Art.18º - Esta Resolução entrará em vigor a partir da data de sua aprovação.
Belo Horizonte, 01 de outubro de 2012.
Prof. Tomaz Aroldo da Mota Santos
Presidente da Congregação
GERÊNCIAS NO ICB: exposição de motivos.
Apresentamos as considerações abaixo como exposição dos motivos que levaram a Diretoria a propor a esta egrégia Congregação a criação das Gerências e institucionalização da Superintendência Administrativa como instâncias administrativas vinculadas à Diretoria.
1. Sobre a necessidade de novas gerências no ICB
1.1 - A complexidade do ICB
Uma característica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) é a sua complexidade: grande no sentido físico e humano; múltiplo, diverso, heterogêneo, multiconectado em seus vários setores e atividades internas e externas.
O ICB constitui-se de dez Departamentos acadêmicos, três Cursos de Graduação (Licenciatura diurna e noturna, Bacharelado e Educação à Distância em Ciências Biológicas) e respectivo Colegiado de Coordenação; um setor de Coordenação Didática do Ciclo Básico; doze Programas de Pós-Graduação e respectivos Colegiados de Coordenação; doze Seções Administrativas; vinte biotérios de experimentação; cento e vinte laboratórios de pesquisa; dois biotérios de criação (um de ratos, outro de camundongos); dois órgãos complementares (o Cemel e o Cebio); um Museu cientifico (o de Morfologia); respectivas Secretarias Administrativas.
Todos esses órgãos, seções e setores situados numa área de quarenta e oito mil metros quadrados desenvolvem atividades acadêmicas e administrativas que são realizadas por cerca de cento e cinqüenta servidores técnico-administrativos em Educação, duzentos e setenta docentes e aproximadamente cinco mil estudantes, dos quais cerca de um mil deles do nível de pós-graduação.
Como se sabe, as atividades de cada Departamento, Curso de graduação, Programa de pós-graduação, Colegiado acadêmico, Coordenação, Seção ou Setor têm significados específicos e se imbricam na malha administrativa do Instituto.
A própria estrutura administrativa global do Instituto é também complexa.
Assim, a coordenação global das atividades do Instituto é desempenhada por sua Direção: no plano deliberativo global, pela Congregação; pelas Câmaras e Assembléias, no departamental; pelos Colegiados de Graduação e de Pós-Graduação no plano do ensino e pelo Centro de Extensão (CENEX) no plano da extensão.
No plano executivo, pela Diretoria (Diretor e Vice-Diretora), e, complementarmente, pelas Chefias de Departamentos, Superintendência Administrativa, Gerência de Resíduos, Secretaria Geral, Seções de Ensino, de Apoio (setores de compras, almoxarifado e patrimônio), de Serviços Gerais, de Pessoal, de Contabilidade e pelas respectivas Secretarias do CENEX, do NAPq e do NAPG e dos Colegiados de Graduação.
Como é da tradição do Instituto e da Universidade, embora essa Direção seja colegiada, no plano executivo, cabe maior responsabilidade à Diretoria, em decorrência de determinações legais e do necessário exercício de coordenação e da liderança institucional.
Em sumário, os aspectos estruturais acima descritos configuram o Instituto de Ciências Biológicas como uma instituição de pesquisa e pós-graduação de grande porte para os padrões nacionais, com a complexidade típica de uma instituição desse gênero. Em adição, é uma instituição de ensino com dimensão e diversidade de alunado também de grande porte. O que não é proporcional a essas dimensões e complexidades é a sua estrutura administrativa, como comentaremos a seguir.
A complexidade do ICB e a insuficiência de sua estrutura administrativa
Embora ampla e em si mesma complexa, a estrutura administrativa já não suporta o crescimento das atividades acadêmicas do ICB desde os anos de 1990, a partir de quando se observou notável ampliação da pesquisa, da pós-graduação e da graduação. O crescimento exponencial da pesquisa e da pós-graduação se deveu em boa parte à mudança do perfil do corpo docente - quase todo o professorado tem doutorado – e do incremento da captação de recursos materiais e financeiros.
Como era de se esperar, a necessidade de serviços administrativos e técnicos também aumentou tanto no nível departamental, como no da Administração Central do ICB; tanto maior, quanto mais burocratizada se tornou a gestão de verbas e de recursos públicos. A estrutura administrativa do ICB, no entanto, não mudou. Noutros termos, nossa estrutura administrativa tornou-se insuficiente, não-compatível com as necessidades de gestão, considerado apenas o aumento quantitativo da demanda de serviços.
Demandas novas, de cunho qualitativo, também surgiram. A título de ilustração, lembremos que há muitas atividades e estruturas que operam no nível supradepartamental, cujo apoio administrativo não tem vínculo direto com as Seções e Setores administrativos atuais (são exemplos o CEMEL, o CEBIO), os Laboratórios multiusuários; neste caso, podemos caracterizar um vazio administrativo formal que demanda decisões políticas e administrativas da Diretoria rotineiramente.
Não só as seções e setores estão insuficientes. A própria Diretoria, como órgão, é deficitário na sua capacidade operacional. A rigor, a Diretoria só existe parcialmente como órgão no sentido em que ela não dispõe de um apoio administrativo próprio, como o Gabinete do Reitor o é para o Reitor, na Reitoria; noutros termos, as ações políticas e administrativas da Diretoria não são mediadas por instâncias de coordenação intermediárias.
Para que não resulte má compreensão, registre-se que a Secretaria Geral e as Seções Administrativas dão relevante suporte ao fluxo habitual de eventos administrativos de todo ICB (inclusive da Diretoria), mas não dão conta de realizar a mediação aludida.
Concluímos daí que é restrita a capacidade de coordenação executiva da Diretoria (aqui entendida como as funções do Diretor e da Vice-Diretora) no sentido do atendimento de demandas de gestão de tão amplo e diversificado conjunto de instâncias e atividades. Disso resultam ineficiência na solução de problemas emergenciais, bem como falta de planejamento de medidas antecipatórias para evitar que problemas pequenos, eventuais e localizados se tornem grandes e crônicos e globais.
No nível dos Departamentos essa limitação também existe. Uma parte importante da gestão das atividades acadêmicas é desempenhada pelos(as) Professores(as): eles(as) compram, prestam contas, organizam eventos, tomam providências quanto à manutenção de equipamentos e realizam vários outros procedimentos administrativos que lhes tiram disponibilidade para as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Por fim, mas não menos importante, adicione-se outro aspecto: a reestruturação do ”Edifício Professor Amilcar Vianna Martins” - processo que ganha corpo com o Plano Diretor do ICB e o Prédio de Laboratórios de Aulas Práticas, cuja implantação já se iniciou e se completará nos próximos anos; segundo o Plano, serão criados novos espaços acadêmicos supra-departamentais: os laboratórios multiusuários de ensino e de pesquisa. Esses espaços trarão novas exigências da Administração Central do Instituto e reforçarão, portanto, a necessidade de nova estrutura de coordenação administrativa.
1.2 - A necessidade da expansão do quadro gerencial do ICB
Considerando-se o exposto, e, ainda, o nível supra-departamental de atuais e futuras estruturas acadêmicas, apropriado será, então, aumentar a capacidade de gestão da Diretoria. É nesse contexto que propomos a criação de novas Gerências específicas e a institucionalização da Superintendência Administrativa para atuarem junto à Administração Central do ICB, conforme discutiremos a seguir.
2. As novas Gerências no ICB
2.1 – Conceito de Gerência
Nesta proposta, Gerência é uma instância de organização, implementação e acompanhamento de ações administrativas a serem realizadas em consonância com a Diretoria e definidas nos planos político ou administrativo pela Direção (Congregação e/ou Diretoria).
Seus papéis serão, então, assessorar, propor, acompanhar, coordenar e executar iniciativas e rotinas administrativas que otimizem os papéis das Seções, Setores da Administração Central e Departamental do ICB.
A guisa de ilustração, citem-se alguns campos de possíveis atuações das Gerências: organização de calendários e cronogramas administrativos; fluxos de atos e rotinas administrativas; espaço físico; relações de trabalho; relações humanas; manutenção corretiva e preventiva de equipamentos e de estruturas físicas do prédio; suprimento ininterrupto de insumos de uso geral; aprimoramento das condições necessárias ao bom desempenho do ensino, pesquisa e extensão; comunicação social; tecnologia de informação; rede de informática, entre outros.
Tendo funções complementares aos Departamentos, Seções e Setores da Administração Central, as Gerências e a Superintendência Administrativa cooperarão com todas as instâncias administrativas atuais e futuras do ICB, visando apoiar suas atividades acadêmicas.
2.2 - Tipos de Gerência:
O ICB já dispõe de uma Gerência – a de Resíduos - e de uma Superintendência Administrativa. Elas têm operado com grande eficiência e eficácia na administração do Instituto em seus âmbitos respectivos – o que evidencia a conveniência da existência dessas instâncias na estrutura do ICB; quanto à Superintendência Administrativa, são convenientes a redefinição de seus papéis e a sua institucionalização pela Congregação.
Tudo considerado, propomos a confirmação da institucionalização da Gerência de Resíduos, a institucionalização da Superintendência Administrativa e a criação das seguintes Gerências:
2.3 – Conceitos relacionados com as Gerências específicas
2.3.1 - Gerência de Apoio Acadêmico
A Gerência de Apoio Acadêmico cuidará do provimento das condições necessárias ao desempenho acadêmico do Instituto, no que essas dependerem da ação administrativa da direção do mesmo.
Por essas condições, entenda-se o conjunto de meios, insumos, materiais, equipamentos, procedimentos e processos administrativos necessários ao desenvolvimento do ensino de graduação e pós-graduação, da pesquisa e da extensão. O provimento dessas condições requer o estabelecimento (ou aprimoramento) de ações e rotinas administrativas necessárias à aquisição, instalação, funcionamento e conservação de bens e serviços requeridos para as atividades acadêmicas.
Espera-se, assim, que o apoio dessa Gerência facilite o desenvolvimento da pesquisa e do ensino de graduação e de pós-graduação e da extensão. Com a sua implantação, pode-se esperar também que os docentes tenham menos ocupações relacionadas com atividades administrativas e, por isso, mais tempo para se dedicarem às atividades acadêmicas propriamente.
2.3.2 - Gerência de Apoio a Eventos
Por “apoio a eventos” entende-se o conjunto de ações de suporte, desde o planejamento até a realização de seminários, conferências, mesas-redondas, encontros acadêmicos, simpósios, congressos, apresentações artísticas e culturais, exposições de cartazes e outras formas de comunicação organizadas por instâncias supra-departamentais ou da Diretoria do Instituto ou por Departamentos, Colegiados de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação, Centro de Extensão (CENEX), Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPQ) e de Apoio à Pós Graduação (NAPG). A gestão desses eventos, no plano do Instituto, significa ações de facilitação de sua realização. Considera-se que os eventos sejam tão diversificados quanto os temas e assuntos propostos por atores institucionais supramencionados. Espera-se que essa Gerência facilite a realização de tais eventos, contribua para melhorar sua qualidade e aumente o nível de satisfação da Comunidade com a sua promoção.
2.3.3 - Gerência de Comunicação
As dimensões física e humana do Instituto requerem um sistema de comunicação robusto, seja para divulgar à comunidade interna ou externa a apresentação de projetos e propostas para discussão; seja para divulgar decisões políticas e administrativas da Congregação, da Diretoria, das Câmaras/Assembléias dos Departamentos, dos Colegiados de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação; seja para divulgar acontecimentos, atos e eventos administrativos, políticos, acadêmicos, de interesse geral; seja para dar visibilidade às ações dos protagonistas desses acontecimentos, atos e eventos, entre eles: docentes, servidores(as) técnicos-administrativos, Departamentos, Colegiados, Diretoria, Núcleos Acadêmicos ou Congregação; seja para contribuir para os processos de divulgação científica de que se ocupa a extensão; seja para divulgação da produção acadêmica do Instituto, quando couber.
A Gerência de Comunicação do ICB será responsável pela divulgação das notícias do ICB para os públicos interno (comunidade acadêmica) e externo (veículos da imprensa), sempre em sintonia com a direção do ICB e em parceria com o CEDECOM.
2.3.4 - Gerência de Infraestrutura
A Gerência de Infraestrutura cuidará do espaço físico, dos equipamentos e da distribuição de insumos de uso comum necessários às atividades do ICB. Por espaço físico entenda-se o Edifício Professor Amilcar Vianna Martins e o seu entorno imediato. No prédio, considerem-se como espaços sujeitos à ação dessa Gerência: os espaços utilizados para as finalidades acadêmicas e administrativas sob supervisão direta dos Departamentos; os espaços multiusuários; os espaços que são supervisionados pela Administração Central e pelos órgãos complementares. Considerem-se ainda como parte do espaço físico do ICB, os espaços públicos como corredores, escadas, banheiros, auditórios, salas de aula.
O espaço físico compreende, ainda, o entorno do ICB: jardins, estacionamentos, áreas verdes, depósitos de resíduos, áreas cedidas para terceiros como Restaurante, Cantina, serviços de reprografia, e os Diretórios Acadêmicos.
Serão cuidados pela Gerência de Infraestrutura os equipamentos que compõem ou dão condição de uso aos espaços públicos como elevadores, áreas de estudo, bebedouros, extintores de incêndio, guarda-corpos, entre outros.
São da infraestrutura também, os equipamentos e instalações necessários ao suprimento de insumos básicos como energia elétrica, água, esgoto, gás, exaustão, informática, etc.
Com responsabilidades compartilhadas com os respectivos usuários e supervisores, à Gerência de Infraestrutura, entre outros, incumbirão os cuidados de: conservação, limpeza, iluminação, segurança, mobilidade, entre outros aspectos de caráter geral.
2.3.5 – Gerência de Recursos Humanos
Recursos Humanos são os Servidores Técnico-Administrativos em Educação e os Servidores Docentes. No ICB, a Seção de Pessoal e a Gerência de Recursos Humanos cuidarão da vida funcional dos Servidores. Há que se distinguir, então, entre os papéis da Seção e os papéis da Gerência.
Á Seção de Pessoal cabem o registro dos dados e o fluxo da vida funcional de cada Servidor(a): identificação, local de lotação, de eventuais movimentações, férias, licenças, entre outros.
A Gerência de Recursos Humanos se incumbirá de medidas que afetam a dinâmica da vida funcional dos Servidores do ponto de vista da sua alocação, formação, condições e relações de trabalho, saúde ocupacional entre outros aspectos, tudo em sintonia com os interesses e necessidades do desenvolvimento da Instituição e dos próprios Servidores.
A política de Recursos Humanos voltada para os Servidores Docentes é muito regulada pela Universidade e as medidas que afetam sua vida funcional são assumidas pela CPPD/CEPE no plano da Universidade e pelo Departamento no nível local. Por isso, a política de recursos humanos de que trata esta Gerência será orientada sobretudo para o os Servidores Técnico-Administrativos, sem dispensar os cuidados e medidas cabíveis relativos aos Servidores Docentes.
Nessa perspectiva, a Gerência de Recursos Humanos, em cooperação com a PRORH, terá funções relativas ao conjunto da força de trabalho do ICB e a aspectos individuais, visando ao desenvolvimento das pessoas e da Instituição.
2.3.6. - Gerência de Resíduos - GeRes
Por Gerência de Resíduos entende-se o setor responsável pela coordenação, supervisão, assessoramento e suporte técnico à execução de atividades na área de gerenciamento de resíduos no ICB, em conformidade com o PGRSS/ICB e com a legislação vigente. Esta gerência terá vínculo administrativo com a Diretoria do ICB, e ações cooperativas com a Divisão de Gestão de Resíduos DGR/DGA e com a Comissão de Biossegurança.
Ressalte-se que a Gerência de Resíduos instituída recentemente pela Congregação, funciona há mais de cinco anos no ICB e exemplo de como a eficácia dessa instância é fundamental à Coordenação administrativa do nosso Instituto.
2.3.7 - Gerência de Tecnologia de Informação
O Setor de Informática do ICB deverá se remodelar em uma Gerência de Tecnologia da Informação, similar ao que existe em outras instituições/empresas.
Pelo menos três áreas constituirão o objeto de trabalho dessa Gerência: infraestrutura, compreendida como as redes e sua segurança; suporte ao usuário; e desenvolvimento de softwares. Assim, diversos tipos de serviços que atualmente não são oferecidos, passarão a ser absorvidos por essa Gerência.
No caso da Gerência de Tecnologia de Informação, será necessária uma equipe constituída por profissionais (Técnicos em Educação) de nível médio e de nível superior com formação em Tecnologia de Informação e de pelo menos um Técnico em eletrônica para atender ao conjunto de funções previstas.
A equipe poderá desenvolver softwares de interesse administrativo e científico para o ICB, de forma padronizada e integrada. Além disso, fará atualização e manutenção dos recursos e segurança da rede. Ela possibilitará a melhoria da manutenção do parque de computadores de forma padronizada, o que facilitará a proteção contra ataque de vírus, de hackers e de uso indevido da rede.
Do ponto de vista técnico e administrativo, a Gerência de Informática será um suporte indispensável para a ampliação e atualização da rede de informática do ICB (cabeada e sem fio) e ainda da instalação do previsto Centro de processamento e transmissão de dados.
3. Superintendência Administrativa: conceito
Por Superintendência Administrativa entende-se uma instância de assessoramento e coordenação intermediária entre a Diretoria, as Gerências, as Seções e Setores Administrativos, Departamentos e Assessorias Acadêmicas do ICB e, no que couber, à Administração Central da Universidade. A Superintendência é, assim, um elo de ligação entre as Gerências, a Diretoria e o conjunto dos setores executivos do Instituto e a Universidade.